Por que os soldados se voltaram contra a Rússia?

Por que os soldados se voltaram contra a Rússia? No sábado (24 de junho), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, prometeu punir severamente qualquer traição às Forças Armadas do país, em resposta à recente rebelião.
Segundo Putin, aqueles que incitaram a insurreição armada e adotaram táticas terroristas serão inevitavelmente punidos.
Apesar da ameaça de Putin, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, anunciou que o líder do Grupo Wagner, Prigozhin, não seria processado devido a um acordo com o presidente de Belarus.
Porém, o jornal russo Kommersant divulgou na segunda-feira (26 de junho) que a investigação contra o líder do Grupo Wagner ainda estava em andamento.
No mesmo dia, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou que estavam sendo investigadas possíveis ligações dos serviços de inteligência ocidentais à rebelião.
No entanto, o embaixador dos EUA na Rússia negou envolvimento americano, de acordo com a CNN.
O Ministério da Defesa da Rússia também divulgou um vídeo do ministro da Defesa, Sergei Shoigu, visitando um centro de comando avançado na Ucrânia, marcando sua primeira aparição pública após a rebelião. A comunidade internacional reagiu ao incidente.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, usou o Twitter para criticar a Rússia, afirmando que a propagação de mentiras não poderia esconder o caos.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, considerou a rebelião como um sinal de fraqueza e desafio à autoridade de Putin. Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, viu a rebelião como uma falha estratégica de Putin após a invasão da Ucrânia.